segunda-feira, 23 de maio de 2016

BAIRRADA ULTRA MARATHON 21/05/5016

BAIRRADA ULTRA MARATHON 21/05/5016

Só para malucos? Não. Para todos que queiram desafiar os seus limites, passar um dia a pedalar e a apreciar vales, rios e belas montanhas. Serra do Caramulo, Parque Eólica das Doninhas,  Cascata da Cabreia e muito mais.

Gostei, bem organizado, trilhos bem escolhidos, mesmo alguns em que tivemos de andar com a bike  à mão e que criaram ainda mais dificuldades.
Fiquei instalado em Anadia, no Hotel Cabecinho, que amavelmente nos disponibilizaram uma suíte por causa do Santiago. Só foi pena ter tido pouco tempo para usufruir das boas e simpáticas condições do hotel. Chegamos ao fim do dia na sexta e no sábado, como a partida era dada às 7h da manhã, deixamos o hotel muito cedo.
As 6:30 da manhã já estávamos pelo local onde seria dada a partida. A azáfama no local já era enorme. A organização criou, no local de partida, uma serie de atividades lúdicas e desportivas como caminhadas, jogos, etc.
A partida foi pontual e lá arrancamos para a dureza dos 152 km. A primeira parte da corrida reservava a maior dureza, subidas longas, escarpas de muita pedra, descidas perigosas mas assinaladas e os meios de socorro estava próximos desses locais. O nevoeiro matinal que apanhamos nos pontos mais altos criou um ambiente ainda mais misterioso e acabava por limitar-nos as vistas para o que tínhamos pela frente… subidas ou longas descidas.
Os abastecimentos líquidos e sólidos bem distribuídos, somente achei que o primeiro sólido podia estar noutro local pois porque também era a primeira transição, para quem fazia por estafetas, enchia ali o bandulho e logo de seguida levava com uma subida de deitar tudo cá para fora e foi o que vi. Era melhor ir com calma…
Não faltava nada nos abastecimentos para repormos as energias.
Pessoalmente tinha bastantes expectativas para o meu desempenho e objetivos e, fisicamente, estava preparado.
Mas os primeiros 50 km foram péssimos, havia sempre algo a puxar para trás… Logo nos primeiros km o GPS deu trabalho com o zoom, depois ao saltar um passeio o GPS saltou fora do suporte, o que vale é levo-o sempre amarrado e assim ficou dependurado. Ao 5 km (+/-) tive um primeiro pequeno furo, resolvi em 5 minutos, mas entretanto já por mim tinha passado quase toda a gente o que começou a “deitar por terra” a tática que tinha pensado adotar. Muitas ultrapassagens se seguiram e a ouvir algumas “bocas” quando pedia para ultrapassar… só depois de ultrapassar: Ainda vais aqui FILIPE?!
Passados 20 km (+/-) o segundo furo e um sr. furo! Não acredito! Este deu-me cabo do juízo, motivação, etc. Demorei muito tempo, mesmo muito tempo para o resolver, felizmente ia preparado.
Como não ia só para o resultado, como em todas as provas que vou, e tinha mais 120km para desfrutar mas com um desgaste enorme, porque sabia que teria de ir sempre no prejuízo e pouco teria para descansar e que as zonas para andar na roda só vinham dos 100km em diante, segui o meu caminho.
Depois de ter recuperando algum tempo, entrei numa fase de andar muito tempo sozinho e aí a navegação é mais propícia para enganos. Antes do último abastecimento sólido ainda tive uma queda e levei um bocado a recuperar, parei um bom bocado no abastecimento a repor as energias porque a queda também aconteceu porque a energia estava no limite. A partir daí optei por ir quase sempre com companhia.
Foi épico? Foi. Não foi como queria? Não. Mas quero mais! Falta muito para a próxima?


















 Obrigado aos meus parceiros, organização, Tiago e Henrique e à Progold (Helder), a Sofia, claro, que está sempre comigo em todos os momentos agora mais o Santiago.

A todos os fotografos também o meu muito obrigado. 


O que queres mais?






segunda-feira, 9 de maio de 2016

7ª Maratona Famalicão LOUROPEL 8/05/2016

Estive presente como em todas as anteriores edições e farei todo o gosto em participar nos eventos dos Adp Amigos do Pedal. Merecem todo o meu respeito e não penso em trocar por outra prova qualquer.
Ainda mais sendo na minha Cidade e evento apoiado pela FAMABIKE e pela Scott Portugal, meus parceiros, e por isso sou também responsável por os representar, assim como também a todos os meus parceiros. Ainda que a prova me corra mal ou bem o objetivo não é classificativo, vai muito para além disso.
Ontem, algumas situações deixaram-me triste, por azar (o meu), vários foram os contratempos que foram surgindo e foi um stress para acabar. Quase tanto como os Amigos do Pedal tiveram para levar o evento até á meta final.
Hoje quando revejo todos os contratempos que enfrentei… parece um filme!
Ao km 8 (+/-) já tinha ido ao tapete, danifiquem o bloqueador da suspensão que deixou de bloquear: Ok, dá para continuar.
No primeiro posto de controlo, ao fazerem a picagem o agrafador ficou encravado no dorsal, com toda a confusão o dorsal foi arrancado. Solução levar o dorsal no bolso do Jersey. Passados alguns kms, alguém me avisa que o meu dorsal caiu… não hesitei e voltei a trás para o ir buscar, fui logo ultrapassado por uns quantos. 
Mais á frente senti que o tinha voltado a perder, não sabia onde e por isso tinha de seguir. Novo posto de control e eu sem dorsal, dei o meu nº para registo e sigo para tentar recuperar o grupo que ia logo à minha frente. Entretanto reparam que afinal ainda tinha o dorsal e lá tive mesmo de parar. Lá se foi o grupo. Voltei a colorar no Jersey e prego a fundo em busca do tempo perdido. Novo posto de control… Passei a meta sem ele, avisei que o tinha perdido. 
A cada paragem forçada ia perdendo alguma calma por ver alguma passividade…por ter de andar sempre atrás do prejuízo num constante para arranca. Ás vezes mais vale ter um furo. Todos os segundos contam, deixarem de nos verem o rabo por segundos podemos ganhar minutos…
Acabei por não ser classificado mas sei que fiquei nos dez primeiros à geral.
Situação ainda mais triste foi saber dos atos de vandalismo que esta organização viveu.
Costumo guardar os meus dorsais se alguém encontrar o 51 (como a cachaça) é meu  Obrigado!
Venha a próxima e que está já ai e com 150 km 







quarta-feira, 4 de maio de 2016

Love Tiles - Douro Granfondo 05/05/2016

Love Tiles - Douro Granfondo
Que para mim foi épico e uma experiência inesquecível.
 Ando muito  e treino em bike de estrada mas em eventos competitivos nunca.
A ideia, á partida, era tentar chegar á frente da corrida antes da primeira subida mas como estava na box 3, com mais de 900 colegas à frente, não consegui. A adrenalina era muita e os primeiros km fáceis e em plano permitiram que toda a gente rolasse bem, pelo menos até aparecerem as primeiras dificuldades. Com toda aquela agitação começaram as primeiras quedas que me deixaram cauteloso.

 Fui pouco a pouco avançando na corrida e quando começamos a subir recuperei mais um pouco mas os 100 primeiros já iam mais adiantados embora pouco a pouco ia apanhando os que não aguentavam a roda do pelotão da frente.

No fim da primeira subida já rolava nos 100 primeiros mas nas descidas sabia que não tinha hipótese. Subir bem não chegava para algo mais. A cada nova descida perdia 2 minutos para os bravos da frente e os 50 primeiros iam fugindo... Nas subidas tomava sempre a frente do grupo que se ia formando. Novamente descidas e agora este top 50 era realmente maluco, o pessoal não brincava haviam muitos amadores que deixavam ficar mal muitos profissionais (bem alguns já foram profissionais).
E pronto vi que estava lá para curtir as subidas e desfrutar das magníficas paisagens.

Enfim até de parar para fazer necessidades fisiológicas tive, colegas faziam em andamento…Tá calado... Esquece.

 Como um amigo diz, é mera estatística mas aqui ficam os meus dados e consumíveis:
5:26 media x
 3 géis, 2 barras, 2 marmeladas 2 bidons de sais zv2 e muita água.